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13 de fev. de 2009

Judaísmo x Cristianismo

“Quem está debaixo da lei de Moisés, está debaixo de maldição”. Essa afirmação pode assustar muitos leitores, mas quem disse isso, foi nada menos do que o apóstolo Paulo, que era judeu de berço, guardador exemplar da lei. Leia o que ele diz:

Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. Gálatas 3:10

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Gálatas 3:13

Esses dois versículos são suficientes para embasar a afirmação inicial de que quem guarda a lei de Moisés está debaixo daquela maldição. Um sistema legalista intricado de leis e regras que ninguém conseguiu guardar, exceto o Senhor Jesus Cristo.



A formação da Igreja de Cristo não se deu se forma tranquila. Foi um caminho de pedras e obstáculos que tiveram que ser transpostos, não sem muita batalha, pelos primeiros mensageiros da Palavra.

Na igreja da Galácia, havia um grupo de mestres judaicos que estavam impondo aos novos convertidos a necessidade de circuncisão e a guarda da lei de Moisés como requisito necessário à salvação em Cristo. Paulo refuta esse argumento dizendo que a circuncisão do velho concerto nada tem a ver com a operação da graça de Deus em Cristo para a salvação sob o novo concerto e que o crente recebe o Espírito Santo e com Ele a nova vida espiritual por meio da fé em Jesus Cristo.

Cristo cumpriu totalmente a lei, o que foi impossível para qualquer judeu, para que todos nós não tivéssemos mais que cumpri-la. Cristo é o cumprimento da lei, de sorte que os que são dEle automaticamente cumpriram Lei de Moisés.

Então por que vemos em algumas igrejas símbolos do judaísmo estampados como castiçal, arca da aliança e a estrela de Davi? E a exigência da guarda do sábado? O que isso tem a ver com o Evangelho de Cristo? A resposta é NADA. É o judaísmo se infiltrando em algumas igrejas incautas. Devagar essa coisa vai tomando o seu lugar até que um dia a confusão esteja instalada.

Os cumprimentos do tipo a paz do Senhor Jesus Cristo, cedem lugar a Shalon Adonai. Guardam o sábado o qual o chamam pelo nome hebraico transliterado Shabat. Chamam o Reino de Cristo de Reino de Yeshua.

Ainda há a questão da pronúncia de nomes de Deus e de Jesus. Algumas igrejas em vez de pronunciarem o nome Jesus Cristo em português, que é a tradução da palavra Yeshua em Hebraico para o grego Iesous (Lingua em que foi escrito o Novo Testamento), preferem dizê-lo na transliteração do hebraico Yeshua Ha'Mashiach, ou Yaohushua, como defende o site WWW.antares.com.br através da tradução original do hebraico,.
Já o nome de Deus, pronunciam Adonay, por não se saber pronunciar YHVH em hebraico, pelo fato da pronúncia ter-se perdido no tempo.

O novo testamento foi escrito em grego, e não hebraico. O nome "Jesus" é resultado da transliteração pura e simples do original grego Iesous (pronuncia-se Iesus).

É interessante observar que Jesus ao ensinar a orar, na famosa oração do Pai Nosso, que é um modelo de oração para não ser repetido, institui um novo modelo de relacionamento do povo da nova aliança com Deus numa relação de paternidade. Nossa oração é dirigida ao Pai Celestial. Está corretíssima a forma de orar dirigindo-se a Deus dizendo nas primeiras palavras “Pai Celestial, eu venho a ti...”.

Jesus institui uma forma global de comunicação com Deus, já que cada ser humano possui um pai na terra, fica fácil cada pessoa falar em sua língua a palavra PAI, em vez de ter que aprender a pronunciar o tetragrama hebraico que ninguém sabe pelas ausências das vogais no alfabeto hebraico.

Fico imaginando um pastor subir uma favela com gente predominantemente analfabeta, ensinando as pessoas a pronunciarem Yeshua Há’Mashiac, Yaohushua, Yaohuh, se não sabem falar nem o português direito.

Agora eu já vi um monte de pessoas ouvirem a mensagem do evangelho de um pregador e na hora do apelo “quem quer receber a Cristo como Senhor e Salvador?” Várias pessoas virem à frente e receberem a oração de libertação.

Finalmente, para atestar que o nome Jesus é reconhecido no mundo espiritual, afirmo que os demônios se manifestam e gritam quando se pronuncia o nome de Jesus. “Saia do corpo dele(a) agora, em nome de Jesus”! E o demônio gritar por causa desse nome. Não me arrisco a dizer para um demônio: saia em nome de Yeshua Há’Mashiac ou em nome de Yaohushua. Jesus, esse nome tem poder. É o nome que os demônios reconhecem e estremecem. Fico com esse nome. E você?

Querido leitor. Se você freqüenta uma igreja que mistura cristianismo com judaísmo, saiba que é a mesma coisa que tentar colocar vinho novo em odre velho. Vai arrebentar o odre. Essa igreja não está seguindo o evangelho de Cristo segundo o apóstolo Paulo, sejamos honestos. Procure uma igreja que pregue o evangelho de Jesus Cristo sem essas invencionices. Não te acrescenta nada.